TA aviso chegou numa tarde de terça-feira. “Esta é a Rainha de Versalhes. Achaque posso aguardar para saber você.” Jackie Siegel – a socialite que virou estrela da veras cuja bibiografia de excessos sem arrependimento fascinou o público pela primeira turno no documentário de 2012 A Rainha de Versalhes – passou mais de duas décadas construindo único palácio de 90.000 pés quadrados na Flórida e uma individualidade pública também barreiro. Presentemente, sua conto foi reinventada uma vez que único músico da Broadway, com Kristin Chenoweth vestindo a tiara. A manufactura promete estudar a improvável subida de Jackie, da obscuridade de uma garota cidade à celebridade multimilionária, e a sucessão de tragédias que remodelaram sua bibiografia. Todavia se é uma celebração refulgente, único narrativa de recado ou simplesmente único voragem caótico de ambos, é mais árduo de definir.
Eu me anexo a Jackie para uma prévia do show antes de nossa entrevista, na esperança de conseguir por que sua conto ainda captura o público – e por que ela acredita que oriente músico, de todas as formas, é a arrumação de contá-la. Ela chega ao mezanino às 19h32 para uma cortinado às 19h30 (alvo, o teatro sabe que jamais deve inaugurar o espetáculo antes que a rainha se sente), vestida com único tapado suéter rosa alvo, lenço de couro, botas de canudo elevado, tira preta na cintura e uma tiara refulgente. Após que ela e sua seguimento coroada de oito amigos se acomodam em seus assentos, ela silenciosamente me dá único cimeira refulgente combinando.
O show em si é único espetáculo com figurinos cintilantes e único cenário de Versalhes tal maneira elaborado que o público fica banzado. Chenoweth interpreta Jackie com uma agrado de escorço entusiasmado, todavia o músico jamais consegue resolver que toada deseja sobrecarregar. Num instante ele pisca para o contraditório de se empenhar para erigir a maior lar da América; no instante seguinte, cai em uma raconto sombria das tragédias familiares dos Siegels – particularmente a estiolamento de sua filha de 18 anos, Victoria, por overdose de drogas. A chicotada tonal é fidedigno: glitter, abatimento, piadas, baladas. É puro e bombástico e estranhamente enternecedor em algumas partes, e em outros momentos tal maneira desarticulado que você pode sentir o público se recalibrando.
Sentado ao renque de Jackie, os pivôs emocionais ocorrem de arrumação transformado. Ela se inclina com frequência – “essa é uma conto verdadeira”, “Eu senhoril uma vez que eles mudam os cenários” – todavia fica em tranquilidade e fica inquieta quando o soalho enternecedor do Ato II de Victoria começa ou quando seu falecido esposo David (interpretado por F. Murray Abraham), que morreu em abril, aparece no estrado. Quando a cortinado cai, ela me encara com os olhos arregalados. “O que você achou?” A sofreguidão é quase infantil.
Duas semanas após, nos encontramos novamente – desta turno em único estúdio de gravação, com seu Pomeranian Mochi no pescoço e dois assistentes ao alcance do braço. Ela está vestindo uma blusa rosa e calça creme, combinada com botas de camurça marrom supra do joelho e único blazer de tweed rosa. É ofertar Barbie Equestre. Sem a distração de único músico em deslocação, Jackie se sente mais controlada, todavia jamais menos teatral. Ela alterna entre conversas otimistas, reflexões sinceras e uma buraco surpreendente a respeito de a compaixão que moldou sua bibiografia na última dezena: a estiolamento de Victoria em 2015; a dano de seu enteado Steven no ano pretérito; e, no mesmo dia em que David morreu, a estiolamento repentina de sua única mana, Jessica Mallery, por início de cocaína misturada com fentanil.
“Estamos vivendo em único orbe bem árduo”, ela me diz. “Esse show foi bem emocionante para mim porque muitas das pessoas nele jamais estão mais vivas, e eu senti que eles as trouxeram de circuito à bibiografia. Algumas das coisas mais incríveis estão acontecendo na minha bibiografia, uma vez que o show da Broadway e as pessoas mais maravilhosas. Todavia é tal maneira estrangeiro porque o pior está acontecendo na minha bibiografia igualmente.”
Jackie afirma que o esposo bilionário, a vivenda, o reality show e presentemente a objecto jamais fizeram porção de nenhum espaçoso projeto. “Eu jamais queria zero disso. Jamais queria erigir a maior lar dos Estados Unidos”, diz ela. “Quer manifestar, foi tudo jogado no meu prato.” Sua bibiografia continua dominada por Versalhes. A construção está – teoricamente – quase concluída após de mais de 20 anos. Ela está brincando com a teoria de fundir seu natalício de 60 anos com a tal maneira esperada princípio do Versailles no rombo do imediato ano. “Quero efectuar uma espaçoso sarau de começo”, diz ela com alegria.
Ela presentemente é mãe única de oito filhos adultos (os seis que ela dividia com David, excepto duas sobrinhas cujas mães morreram de overdose), enquanto faz malabarismos com empreendimentos de marcas uma vez que o Queen of Versailles Coffee e continua seu ativismo contra a praga de opióides. “Esta praga de drogas é tal maneira horroroso”, diz ela. “Quando passei pela dano de – principalmente de minha filha – eu e meu esposo, doamos o restante de nossas vidas para resguardar outras famílias e educá-las a respeito de a praga de drogas.”
O par lançou a Victoria’s Voice Foundation então posteriormente a estiolamento da filha, com o objetivo de auxiliar a ressalvar futuras mortes por overdose de drogas. Ela está orgulhosa do lida que ela e David fizeram antes da corroboração da Norma Abrangente de Agência e Recobro em 2016. Ela articulação com conforme alegria a respeito de remendar galas de filantropia em Versalhes e a respeito de sua actual aparição na Morada Branca para a assinatura da Norma Half Fentanyl (ela conhece o presidente Donald Trump a começar de seus dias no volta de concursos de venustidade).
Há único destino real por trás de seu lida, todavia ele está no topo da mesma serra de espetáculo que tudo em sua bibiografia. “Quero remendar eventos em nossa lar e apinhar as pessoas”, ela me diz, ansiosa. “Quero manifestar, Deus me colocou em uma arranjo. Isso realmente jamais é para mim. Por que, neste instante, vindo de uma cidade garota, quando isso está excepto todos os meus sonhos – por que tudo isso está acontecendo?” O seu activismo, logo, jamais é único encolhimento de Versalhes, todavia uma ampliação deste – outra porção do largo predomínio que ela e David construíram juntos.
Jackie costuma expedir uma vez que se suas tragédias fizessem porção de único projeto ética. Ela diz: “Trata-se de transfundir afecto. Isso é realmente o que eu quero efectuar porque tenho muita barranco em minha bibiografia e encontrei uma arrumação de transformá-la em brilho. Porque se eu jamais tivesse tido as tragédias que tive, quiçá com a lar de Versalhes que meu esposo colocou no meu senda, poderíamos possuir entrado em uma bibiografia de rebuçado e jamais estação isso que Deus teria apetecido.” É uma vez que se ela estivesse sugerindo que a dano imensa estação uma correção – até mesmo divina.
Sua convicção no intento veio à tona de feitio mais aflitivo posteriormente a estiolamento de Victoria. Em 2019, para coincidir com o lançamento da sua instituição, Jackie e David publicaram o quotidiano de Victoria, que narrava a sua combate contra o ataque de drogas. Embora possa juízo uma alternativa incomum, na veras estação o derradeiro anelo de Victoria que o gazeta fosse espargido para auxiliar outras pessoas – único anelo que ela compartilhou em uma missiva aos seus pais. Em outra aviso, ela aparentemente previu o porvir êxito de sua mãe na Broadway.
“Minha filha tomou único morro de comprimidos antes de perecer – a primeira turno que ela pensou que tinha uma overdose. E ela deixou uma aviso – (ela) enviou para uma amiga, (dizendo) que se ela jamais acordasse na manhã seguinte para me legar”, Jackie me cálculo. “Ela disse que me viu ganhando único Grammy no estrado e eu receberia o prêmio e sentirei sua comparência pacífica uma vez que único criancinha porque ela estará ao meu renque. E o que percebo presentemente, porque jamais sou cantor, portanto jamais há Grammy, todavia acho que poderia ser único Tony.”
Jackie articulação frequentemente em declarações abrangentes a respeito de intento, convicção e a “cargo maior” por trás de sua abundância; no imediato suspiro, ela se concentrará na logística de metamorfosear restos de pedras preciosas em lembranças para os visitantes de Versalhes. Às vezes, ela parece possuir plena consciência de seu privativo espetáculo; em outros, ela parece habitá-lo totalmente.
O que é mais impressionante é uma vez que ela integra seu traumatismo nesse espetáculo, uma vez que se a dano e o esplendor fossem capítulos da mesma conto. Sua convicção de que a infortúnio a afastou da “rebuçado” oferece único vislumbre de uma vez que ela deu significação ao insondável enquanto continuava a erigir a bibiografia que conhecia. É a mesma tensão que o músico tenta, e muitas vezes jamais consegue, compensar: o glamour veloz e o dispêndio devastador.
Cá está uma senhora que sofreu profundamente, todavia insiste em existir ruidosamente. O que fica alvo, no final, é que a Rainha de Versalhes jamais é uma criatura que ela adota – é a única arrumação que ela conhece para sobreviver.
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